 
                            Os gangliosídeos são glicoesfingolipídios que contêm ácido siálico e estão naturalmente presentes na membrana plasmática da maioria das células de vertebrados, particularmente no sistema nervoso, onde podem constituir até 10% da massa lipídica total do cérebro.
Os gangliosídeos desempenham papéis importantes em diversos processos fisiológicos, incluindo diferenciação celular, apoptose, proteção neuronal e liberação de neurotrofinas.¹
A TRB Chemedica tem dedicado, ao longo de muitos anos, recursos significativos de pesquisa para compreender melhor o mecanismo de ação do GM1 (monosialotetrahexosilgangliosídeo) em neurônios e astrócitos, a fim de avaliar seu potencial no tratamento de distúrbios neurológicos.
 
                            Desde a década de 1970, as propriedades neurotróficas e neuroprotetoras do GM1 vêm sendo comprovadas por estudos em culturas celulares e em modelos animais, demonstrando o potencial do GM1 em retardar ou até mesmo reverter a progressão de uma ampla variedade de condições neurodegenerativas.²
Os dados obtidos a partir dessas investigações inspiraram clínicos nos Estados Unidos e em outros países a conduzirem ensaios clínicos em pacientes com lesões do sistema nervoso central decorrentes de acidente vascular cerebral³, lesão medular⁴, doença de Alzheimer⁵ e doença de Parkinson⁶.
Os resultados promissores sugerem que a administração prolongada de gangliosídeo GM1 nesses pacientes é segura e traz benefícios clínicos significativos.
